Pesquisa Genial/Quaest divulgada ontem mostrou que 44% dos entrevistados consideram que o governo do presidente Lula é pior do que o anterior. Os dados mostraram também que a maioria (56%) acha que o governo atual de Lula é pior que os anteriores, de 2003 a 2010, e 45% responderam que este governo está pior do que o esperado — 12 pontos percentuais a mais do que a última vez que essa pergunta apareceu em uma pesquisa da Quaest, em outubro passado. A aprovação do governo chegou, numericamente, ao pior ponto deste mandato, de 40%. Antes, a avaliação mais baixa havia sido a anterior, de março deste ano, quando 41% dos entrevistados desaprovaram o governo petista. O pior resultado do governo aparece em um momento em que a gestão passa por várias crises: a pior delas foi a revelação de desvios no pagamento de aposentadorias e pensões do INSS. A maior parte dos entrevistados (31%) acredita que a fraude é de responsabilidade do governo. Veja os números da pesquisa. Bolsonaro depõe hoje à PF em ação que investiga atuação de Eduardo nos EUA. O depoimento do ex-presidente foi um pedido da Procuradoria-Geral da República, que argumenta que ele seria diretamente beneficiado pelas ações de Eduardo contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos. Bolsonaro também teria declarado que é o responsável pelas despesas decorrentes da permanência do filho no país. A investigação contra Eduardo foi aberta a pedido da PGR, que avalia que a conduta do deputado federal agora licenciado pode configurar crimes como obstrução de investigações sobre organização criminosa, coação no curso do processo, e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito. Moraes manda prender Carla Zambelli e incluir nome em lista da Interpol. O ministro do STF atendeu ontem à solicitação da Procuradoria-Geral a República e pediu a prisão preventiva da deputada federal, condenada a dez anos de prisão por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça, e que anunciou que saiu do país. Moraes também determinou a inclusão do nome de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol e a instauração de um novo inquérito contra ela para apuração de suposta coação no curso do processo no qual ela foi condenada e obstrução de investigação de infração penal sobre organização criminosa. A deputada disse na terça-feira que está nos Estados Unidos e planeja viajar para a Itália, país onde tem cidadania. Na decisão, Moraes disse que é claro que a deputada foi para o exterior para fugir da aplicação da pena, e aponta que a própria Zambelli disse que agora, no exterior, continuaria a atacar o sistema eleitoral e o Estado democrático de direito brasileiros. Leia mais . Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países aos EUA. O presidente dos EUA anunciou ontem que vai proibir, a partir da próxima segunda-feira, a entrada no país de cidadãos do Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além destes, também haverá restrições mais rigorosas a cidadãos de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. A lista dos países foi elaborada a partir de uma ordem emitida por Trump em janeiro para que departamentos de segurança investigassem "atitudes hostis" em relação aos EUA e suposto risco à segurança nacional de pessoas vindas de determinados países. Trump também suspendeu a entrada de novos estudantes de Harvard. Saiba mais. Consulados do Brasil nos EUA têm alta de 43% em pedidos de certidões. Brasileiros que vivem nos EUA estão fazendo uma verdadeira corrida aos consulados para solicitar registros civis e de certidões de nascimento para crianças que nasceram no país e que ainda não tinham o documento brasileiro. O aumento do movimento é reflexo da política migratória do governo de Donald Trump, que tem afetado imigrantes em situação irregular, incluindo brasileiros. Segundo o Itamaraty, o número de solicitações de registros de nascimento aumentou 43% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período no ano passado, e a alta na emissão de passaportes foi de 21%. EUA vetam resolução na ONU para cessar-fogo em Gaza. Os país foi o único - dos cinco integrantes do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto - a não aprovar ontem uma resolução pedindo um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. E foi o único também de todos os 15 membros a votar contra o documento. Além de um "cessar-fogo imediato, total e permanente", o texto exigia a libertação incondicional dos reféns israelenses que foram capturados no ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, e pedia o fim das restrições à entrada de ajuda em Gaza diante da "catastrófica situação humanitária" dentro do território. A embaixadora americana Dorothy Shea disse em seu discurso que "a resolução prejudicaria os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo que reflita as realidades locais, e encorajaria o Hamas. |