O Ibovespa fechou a semana passada em alta de 1,0% em reais e 1,2% em dólares, aos 136.512 pontos. A ação da Azzas 2154 (AZZA3, +20,2%) teve forte alta, após divulgar resultados fortes do 1 trimestre (leia nossa análise aqui). Por outro lado, a Raia Drogasil (RADL3, -22,5%) foi o destaque negativo, após divulgar resultados fracos do 1T (leia nossa análise aqui).
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Renda Fixa
Os juros futuros encerraram a semana passada com abertura na parte curta e fechamento nos vértices intermediários e longos da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -84,50 bps pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -125,50 bps na última semana. A curva, portanto, apresentou perda de inclinação. As taxas de juro real tiveram redução, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,37% a.a. (vs. 7,51% a.a. na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,80% (+12 bps no comparativo semanal); DI jan/31 em 13,52% (-28 bps). Confira mais detalhes da semana na renda fixa aqui.
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros dos EUA disparam (S&P 500: +2,8%; Nasdaq 100: +3,8%) após EUA e China anunciarem um corte temporário nas tarifas, resultado das negociações realizadas no fim de semana na Suíça. O acordo reduz em 115 pontos percentuais as tarifas “recíprocas” por 90 dias, levando as tarifas dos EUA sobre produtos chineses a 30%, e as da China sobre importações dos EUA a 10%. Na semana passada, o S&P 500 caiu 0,5% e o Nasdaq 0,3%. A expectativa agora recai sobre os próximos dados de inflação, com o CPI de abril sendo divulgado na terça-feira, seguido por PPI e vendas no varejo na quinta. As falas de Bessent e Lutnick reforçaram que a tarifa-base de 10% seguirá em vigor para outros países, e que mais acordos podem ser possíveis.
As Treasuries sobem com força: a taxa do título de 10 anos avança +6 bps e a de 2 anos salta +10 bps, refletindo o alívio nas tensões comerciais.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +1,1%), impulsionadas pela notícia do acordo entre EUA e China. O DAX sobe 1,6%, o CAC 40 avança 1,3% e o FTSE 100, 0,6%. O dia é de poucos dados e resultados, mas o humor segue positivo. Na China, os mercados fecharam em forte alta após o anúncio do acordo e a suspensão parcial das tarifas (HSI: +3,0%; CSI 300: +1,2%). Investidores aguardam novos detalhes, especialmente sobre restrições chinesas à exportação de terras raras.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) fechou a sexta-feira com alta de 0,53%, acumulando uma desvalorização de 0,34% na última semana. Tanto os Fundos de Papel quanto os FIIs de Tijolo apresentaram desempenhos positivos na sessão, com valorizações médias de 0,40% e 0,55%, respectivamente. Entre os destaques positivos, estão BLMG11 (4,8%), WHGR11 (3,9%) e VGIR11 (3,6%). Por outro lado, os destaques negativos foram URPR11 (-5,4%), GZIT11 (-5,0%) e BBIG11 (-4,5%). Veja nosso resumo semanal aqui.
Economia
Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir as tarifas bilaterais por um período inicial de 90 dias. Até 14 de maio, os Estados Unidos reduzirão as alíquotas aplicadas à China para 30%, enquanto Pequim cortará para 10%. O acordo ajuda a sustentar o otimismo quanto a um arrefecimento da recente disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo, que ameaçou as perspectivas de crescimento global. Ademais, Índia e Paquistão anunciaram cessar-fogo imediato após escalada recente de tensões militares na região. O desfecho representa uma redução relevante no risco geopolítico no sul da Ásia e foi interpretado como um fator de alívio por investidores atentos à estabilidade regional.
Na agenda internacional, o protagonismo ficará pela divulgação de índices de inflação nos Estados Unidos, tanto ao produtor (quinta-feira) quanto ao consumidor (terça-feira), referentes a abril. Além disso, há expectativa para os dados de vendas varejistas e produção industrial (quinta-feira) do último mês, os primeiros após o “Dia da Libertação”. No Brasil, a ata da última reunião do Copom (terça-feira) será o principal destaque, uma vez que detalhará as discussões que levaram o Banco Central a elevar a taxa Selic para 14,75%. Do lado da atividade econômica, a Pesquisa Mensal do Comércio (quinta-feira) e a Pesquisa Mensal de Serviços (quarta-feira), ambas referentes a março, serão divulgadas pelo IBGE.
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ECONOMIA: 1. Acordo entre Estados Unidos e China: 90 dias de redução das tarifas recíprocas COMMODITIES: 1. Grãos | Safras grandes ficam maiores EMPRESAS: 1. Braskem (BRKM5) | Resultados do 1T25: Um trimestre melhor, como esperado 2.BR Partners (BRBI11): Mantendo a lucratividade em meio a incertezas macroeconômicas 3. Plano&Plano (PLPL3): Resultados positivos em linha com as expectativasRENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixaALOCAÇÃO & FUNDOS: 1. Principais notícias ESG: 1.Empresários e ANP discutem criação da Bolsa Brasileira de Gás Natural e Biometano | Café com ESG, 12/052.Brasil avança em lei das eólicas offshore e cria política tributária agrícola vinculada a créditos de carbono | Brunch com ESG
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