Brasil avalia reações a possíveis sobretaxas de itens como etanol
Quarta-feira, 02 de Abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Os mercados operam no vermelho no chamado "Dia da Libertação", em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai oficializar tarifas recíprocas de importação de produtos a países cujas taxas aos itens americanos forem superiores às de itens correspondentes. China, México, Canadá, União Europeia, Brasil, Japão e Coreia do Sul devem ser afetados. É esperada alíquota de 20% aos produtos importados pelos Estados Unidos de todos os parceiros comerciais. Enquanto aguarda o anúncio, o governo brasileiro avalia reações a possíveis sobretaxas de itens como o etanol. China, Japão e Coreia do Sul já divulgaram negociação de acordo comercial tripartite. No Brasil, o IBGE divulga a produção industrial de fevereiro.
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Algumas lições da Daily Journal Annual Meeting de 2017
Muitas pessoas conhecem apenas Warren Buffett, mas como abordamos frequentemente no Suno Call, Charlie Munger, falecido vice-presidente da Berkshire Hathaway e sócio de Buffett, foi um dos maiores investidores de todos os tempos.
Inclusive, Buffett chegou a afirmar na última carta aos acionistas da Berkshire Hathaway que Munger foi ainda mais importante do que ele na construção da empresa, sendo o arquiteto enquanto ele próprio seria o empreiteiro geral nesse processo. Isso porque foi Munger que trouxe o conceito por trás do investimento em empresas de qualidade para Buffett e foi responsável por boa parte da sua evolução intelectual.
Dessa maneira, aqui estamos novamente expondo algumas das ideias desse grande expoente do value investing...
'Dia da Libertação' resulta em quedas de pré-mercados de Nova York e de bolsas europeias
Chegou o chamado "Dia da Libertação", em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai oficializar tarifas recíprocas de importação de produtos a países cujas taxas aos itens americanos forem superiores às de itens correspondentes. Em coletiva de imprensa, às 17h00, Trump detalhará o "tarifaço". Segundo a porta-voz do governo dos EUA, Karoline Leavitt, as tarifas recíprocas e as taxas sobre automóveis começam a valer amanhã.
China, México, Canadá, União Europeia, Brasil, Japão e Coreia do Sul devem ser afetados. É esperada alíquota de 20% aos produtos importados pelos Estados Unidos de todos os parceiros comerciais.
Enquanto aguarda o anúncio, o governo brasileiro avalia reações a possíveis sobretaxas de itens como o etanol. Ontem, o Senado aprovou medidas de retaliação a decisões unilaterais de países que possam prejudicar a competitividade das exportações brasileiras – o texto será avaliado pela Câmara dos Deputados.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, defendeu o diálogo e destacou que não houve disputas comerciais recentes entre o Brasil e os Estados Unidos. Em visita à França, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou a importância de o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ser implementado.
China, Japão e Coreia do Sul já divulgaram negociação de acordo comercial tripartite.
Vale lembrar que as sobretaxas devem contribuir para pressionar a inflação americana, dificultando a redução da taxa de juros de referência da maior economia do mundo pelo Federal Reserve (Fed). Isso desestimula investidores a apostar em ativos de risco em países emergentes como o Brasil.
A corrida ao dólar tende a aumentar, contribuindo para a desvalorização do real. Outra consequência é que a tomada de empréstimos externos por empresas brasileiras ficará mais cara. Além das preocupações inflacionárias, existem temores relacionados à desaceleração do crescimento mundial.
À espera dos anúncios de Trump, os mercados globais operam no vermelho.
Às 8h28, Nasdaq perdia 0,69%, S&P 500 encolhia 0,57%, e Dow Jones tinha queda de 0,47%. O dia traz também dados do relatório ADP de empregos no setor privado dos EUA referente a março e estoques de petróleo. Os números do mercado de trabalho contribuem para o entendimento do quão aquecida está a economia americana.
Às 8h24, CAC 40 (Paris) caía 0,59%, Euro Stoxx 600 perdia 0,79%, DAX (Frankfurt) cedia 1,33%, e FTSE 100 (Londres) recuava 0,67%.
As bolsas asiáticas fecharam a sessão de hoje sem tendência definida: Nikkei ganhou 0,28%, Xangai teve leve alta de 0,05%, Kospi caiu 0,62%, e Hang Seng registrou leve perda de 0,03%.
De volta ao Brasil, hoje sai a produção industrial de fevereiro, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Banco Central (BC) completa 60 anos e tem atividades de comemoração da data.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro subiu 0,88%, para US$ 102,81.
O barril do petróleo recuava às 8h31. Enquanto o Brent desvalorizava 0,30%, o WTI cedia 0,25%.
Ibovespa sobe 0,68%, e dólar cai 0,39% na véspera do 'Dia da Libertação'
O Ibovespa subiu 0,68%, ontem, para 131.147 pontos.
O mais importante indicador da B3 foi puxado por valorizações das blue chips Vale e Petrobras.
O dólar caiu 0,39%, para R$ 5,6833.
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