Dia traz também divulgações do Livro Bege e PMI dos Estados Unidos
Quarta-feira, 23 de abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
A expectativa de que os Estados Unidos possam reduzir as tarifas de importação impostas aos produtos chineses e a declaração do presidente americano, Donald Trump, de que não pretende demitir Jerome Powell, presidente do Fed, trouxeram algum alívio aos mercados, que operam com ganhos. Às 8h07, os futuros americanos operavam com ganhos relevantes: Nasdaq subia 2,91%, S&P 500 ganhava 2,52%, e Dow Jones avançava 1,90%. Nos EUA, o dia traz as divulgações do Livro Bege, e do PMI. As bolsas europeias tinham valorização às 8h03: CAC 40 avançava 2,33%, DAX subia 2,66%, Euro Stoxx 600 ganhava 1,75%, e FTSE 100 tinha elevação de 1,41%. Na Zona do Euro, o PMI recuou de 50,9 pontos, em março, para 50,1 neste mês. Em Dalian, o preço da tonelada de minério de ferro subiu 2,11%, para US$ 99,83.
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O desafio de manter o sucesso
Um texto de Morgan Housel, publicado em seu blog, apresenta uma série de reflexões sobre os fatores que podem levar ao fracasso, mesmo daqueles que um dia alcançaram o topo em suas áreas. Embora os exemplos utilizados tratem principalmente do mundo financeiro e corporativo, as lições se aplicam a diversos aspectos da vida. Abaixo, exploramos as principais ideias, explicando de forma clara como elas se conectam com situações práticas e a complexidade de manter o sucesso ao longo do tempo.
Housel começa citando Jason Zweig:
"Estar certo é o inimigo de continuar certo."
Isso significa que, ao alcançar o sucesso, muitas pessoas ou empresas se tornam acomodadas em uma única visão de mundo. O conceito budista de "mente de principiante", ou seja, a abertura para novas ideias e aprendizados, se perde quando se acredita ter encontrado a fórmula perfeita. No entanto, em um mundo dinâmico, em que as circunstâncias mudam constantemente, insistir em uma estratégia única pode ser fatal.
Expectativa de que EUA possam reduzir tarifas de produtos
chineses sustenta mercados hoje
Os mercados operam em alta, nesta quarta-feira, diante da expectativa de recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de baixar as taxas de importação a produtos chineses. Ontem, Trump atenuou suas declarações sobre o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, deixando claro que não pretende demiti-lo.
Nos Estados Unidos, o dia traz também as divulgações do Livro Bege – documento que detalha o cenário econômico em cada um dos distritos do Fed –, do índice de gerentes de compra (PMI) e falas de dirigentes do banco central americano. As reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) prosseguem.
Às 8h07, os futuros americanos operavam com ganhos relevantes: Nasdaq subia 2,91%, S&P 500 ganhava 2,52%, e Dow Jones avançava 1,90%.
As bolsas europeias tinham valorização às 8h03: CAC 40 (Paris) avançava 2,33%, DAX (Frankfurt) subia 2,66%, Euro Stoxx 600 ganhava 1,75%, e FTSE 100 (Londres) tinha elevação de 1,41%.
O PMI da Zona do Euro recuou de 50,9 pontos, em março, para 50,1 neste mês.
Na Ásia, a maioria das bolsas fechou no azul. Nikkei valorizou 2,02%, Hang Seng ganhou 2,37%, e Kospi registrou alta de 1,57%. Por outro lado, Xangai cedeu 0,10%.
O FMI reduziu a estimativa de crescimento da economia global, neste ano, para 2,8% e, em 2026, para 3%, e deixou claro que não considera que o mundo caminhe para uma recessão. Anteriormente, projetava expansão de 3,3% em 2025 e no próximo ano.
Na avaliação do FMI, os riscos à estabilidade financeira global aumentaram com a guerra comercial iniciada com o "tarifaço" americano. Entre os riscos, citou o geopolítico. Em relação ao Brasil, houve revisão da expectativa de crescimento de 2,2% para 2%.
Em Dalian, o preço da tonelada de minério de ferro subiu 2,11%, para US$ 99,83.
Os contratos de petróleo tinham fortes ganhos no mercado internacional às 8h11. Enquanto o Brent avançava 0,96%, o WTI disparava 1,02%.
Ibovespa avança 0,63%, e dólar cede 1,32%
Na volta dos quatro dias de feriado, o Ibovespa fechou com ganho de 0,63%, a 130.464 pontos.
O dólar caiu 1,32%, para R$ 5,727.
A expectativa de que os Estados Unidos possam fechar acordos comerciais com parte dos principais parceiros influenciou a negociação de ativos de risco.
Em Nova York, Nasdaq subiu 2,71%, Dow Jones avançou 2,66%, e S&P ganhou 2,51%.
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