Na quarta-feira, o Ibovespa avançou 0,8%, aos 132.508 pontos, no sexto pregão consecutivo de alta do índice. O desempenho positivo foi em linha com os mercados globais (S&P 500, +1,1%; Nasdaq, +1,4%) e em um dia marcado pelas decisões de juros do FOMC e do Copom . Ambas as decisões vieram de acordo com as expectativas do mercado, mas os investidores se tornaram mais otimistas após o Federal Reserve anunciar que irá reduzir o ritmo de diminuição do seu balanço patrimonial e seu presidente, Jerome Powell, sugerir que as políticas tarifárias do governo de Donald Trump terão um efeito apenas transitório na economia.
O principal destaque positivo do dia foi Vivara (VIVA3, +7,6%), repercutindo a divulgação dos resultados do 4T24 da companhia. Já o destaque negativo foi Hapvida (HAPV3, -4,2%) em meio as expectativas do mercado para a divulgação do balanço da empresa.
Nesta quinta-feira, o destaque da agenda econômica será a decisão de juros no Reino Unido. Pela temporada de resultados do 4T24, teremos Ânima, Bemobi, Cemig, Cyrela, Hypera, JSL, Méliuz, Melnick, Mills, Petz, Viveo e Zamp.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, os investidores se mantiveram no aguardo da decisão de juros pelo Copom. Na curva nominal, o DI jan/26 encerrou em 14,72% (- 1bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,4% (- 2,4bps); DI jan/29 em 14,11% (- 7,8bps); DI jan/31 em 14,28% (- 6,7bps).
Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,99% (-5,0bps), enquanto os de dez anos em 4,25% (-4,0bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,2%; Nasdaq 100: +0,2%), após os índices registrarem alta nas negociações de ontem, com a manutenção da taxa de juros pelo Federal Reserve. As taxas das Treasuries estão recuando, com os títulos de 10 anos caindo 3 bps e os de 2 anos caindo mais de 6 bps, muito influenciadas pela revisão para baixo da perspectiva de crescimento econômico e pela elevação da previsão de inflação.
Na Europa, as bolsas operam em baixa (Stoxx 600: -0,4%), após os anúncios referentes à política monetária do Banco da Inglaterra, do Banco Nacional Suíço e do Riksbank da Suécia. Na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: -0,9%; HSI: -2,2%), após o banco central da China manter a taxa de juros inalterada.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira com alta de 0,58%, mantendo a tendência positiva dos últimos dias ao registrar o décimo terceiro pregão consecutivo de valorização. Esse desempenho ocorre mesmo diante da ampla expectativa de uma nova rodada de aumento da taxa Selic, anunciada pelo Copom na noite de ontem, e tem sido impulsionado, nos últimos dias, pelo avanço nas negociações entre o governo e o Congresso para a manutenção da isenção de impostos sobre as receitas dos FIIs e Fiagros.
A valorização do índice foi liderada, principalmente, pelo desempenho dos FIIs de Tijolo, que registraram uma valorização média de 0,71% no dia, refletindo também o fechamento da curva de juros. Os FIIs de Papel também apresentaram uma boa performance média, embora mais moderada (+0,43%). Entre os destaques positivos, figuraram TGAR11 (+5,7%), SARE11 (+3,6%) e GZIT11 (+3,2%). Por outro lado, entre os destaques negativos, estiveram AJFI11 (-1,4%), KIVO11 (-1,2%) e CYCR11 (-1,1%).
Economia
Decisões de política monetária guiaram o dia ontem. No Estados Unidos, o banco central (Fed) manteve os juros de referência na faixa de 4,25% e 4,50%, em linha com as expectativas. No comunicado pós-reunião, o Comitê afirmou que as incertezas em torno das perspectivas econômicas aumentaram. A autoridade também reduziu a projeção para o crescimento do PIB, enquanto aumentou a de inflação para este ano. Apesar da manutenção dos juros, o Fed decidiu pela moderação do “quantitative tightening” – uma ferramenta utilizada para diminuir a liquidez da economia.
Na China, o banco central manteve as taxas de juros inalteradas, conforme esperado. Os primeiros sinais de recuperação econômica e a contínua redução das margens de lucro dos bancos reduziram a urgência por novas medidas de estímulo, apesar da mudança de postura do banco central para uma política monetária “apropriadamente flexível” neste ano.
No Brasil, o Banco Central realizou o esperado aumento de 1,00 p.p. na taxa Selic, que atingiu 14,25%. Parte do mercado temia que o Copom pudesse colocar maior peso na desaceleração econômica. No entanto, o comunicado pós-reunião abordou essa questão de maneira equilibrada. Ademais, a nota manteve tom vigilante, destacando a “desancoragem adicional das expectativas de inflação, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho”, e concluiu que o cenário “exige uma política monetária mais contracionista”. Em outras palavras, a política monetária precisará de esforço adicional para atingir seu objetivo.
Na agenda hoje, teremos decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). A expectativa é que o BoE mantenha os juros em 4,5%, enquanto seus formuladores de política enfrentam o desafio de conter a inflação crescente e lidar com a incerteza econômica provocada pelas tarifas impostas pela administração Trump e pelos aumentos de impostos programados.
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ECONOMIA: 1. Alta de juros no Brasil e manutenção na China e nos Estados Unidos ESTRATÉGIA: 1. Posicionamento dos fundos de ações – março de 2025EMPRESAS: 1. Bens de Capital: Apertem os cintos… Eventos recentes sugerem revisões para baixo à frente 2. Taesa (TAEE11): Resultado do 4T24; Resultado operacional em linha, mas lucro líquido abaixo do esperado 3. Utilities: O que esperar dos resultados do 4T24 – Parte 3 4. Engie Brasil (EGIE3): Atualizando as estimativas após o 4T24 5. Moura Dubeux (MDNE3): Resultados fortes e sólida distribuição de dividendos. 6. Lavvi (LAVV3): Resultados impressionantes que refletem uma expansão operacional robusta. 7. Positivo (POSI3): Fraco, mas Melhor que o Esperado: Menores Receitas e Margens Comprimidas 8. Unifique (FIQE3): Resultados em Linha com EPS Acima do Esperado 9. Papel e Celulose e Transportes: Haverá Celulose… mas vai faltar capital, terra e infraestrutura? 10. Principais notícias dos setoresRENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa ALOCAÇÃO & FUNDOS: 1. Principais notíciasESG: 1. China prepara emissão de título verde soberano; EUA e Ucrânia discutem energia nuclear | Café com ESG, 20/03
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