Relatório Jolts abre temporada de dados de emprego dos EUA

No Brasil, mercado acompanha entrevista de Haddad à tarde

Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor A divulgação do relatório Jolts, nesta terça-feira, abre a temporada de dados de emprego dos Estados Unidos. O ritmo do mercado de trabalho americano é um dos critérios considerados pelo Fed para a tomada de decisão sobre juros. À espera do Jolts, S&P 500 e Dow Jones avançavam 0,10%, enquanto Nasdaq subia 0,03% às 8h18. No Brasil, o mercado acompanha, pela manhã, a publicação dos dados da arrecadação federal de novembro e, à tarde, a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na Zona do Euro, o CPI apontou alta de 2,4% nos 12 meses encerrados em dezembro, ante o incremento de 2,2% na média móvel equivalente até novembro. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 1,38%, para US$ 102,38. 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 Negócios ótimos a preços justos ou negócios justos a preços ótimos? Poucos investidores realmente entendem o seguinte ensinamento de Warren Buffett, um dos maiores value investors de todos os tempos: "É muito melhor comprar uma excelente empresa a um preço justo do que comprar uma empresa justa a um preço excelente." Na verdade, muitos acreditam que caso você compre uma empresa muito barata está tudo bem, independentemente da qualidade. Contudo, há de se levar em consideração várias questões que podem fazer com que, em relação ao valor intrínseco verdadeiro, a companhia não esteja tão barata assim. ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO Crescem expectativas de Selic, inflação e crescimento do PIB Na véspera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), os Estados Unidos dão início à divulgação dos dados de emprego previstos para a semana, com a apresentação do relatório Jolts. O ritmo do mercado de trabalho americano é um dos critérios considerados pelo Fed para a definição do rumo dos juros da maior economia do mundo. O dia traz também dados da balança comercial dos EUA. À espera do Jolts, os indicadores futuros operam no azul no pré-mercado de Nova York. Às 8h18, S&P 500 e Dow Jones avançavam 0,10%, enquanto Nasdaq subia 0,03%.  No Brasil, o mercado acompanha, pela manhã, a publicação dos dados da arrecadação federal de novembro e, à tarde, a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Globonews. Contas públicas, desvalorização do real e aumento da Selic seguem no centro das atenções de investidores. Ontem, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou superávit da balança comercial brasileira de US$ 74,6 bilhões, com queda de 24,6%. Apesar do recuo, foi o segundo maior patamar da série histórica. Na Zona do Euro, a taxa de desemprego se manteve estável em 6,3% em novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) apontou alta de 2,4% nos 12 meses encerrados em dezembro, ante o incremento de 2,2% na média móvel equivalente até novembro. Às 8h14, a maioria das bolsas europeias avançava: CAC 40 (Paris) subia 0,74%, Euro Stoxx 600 valorizava 0,33%, DAX (Frankfurt) tinha incremento de 0,42%, e FTSE 100 (Londres) perdia 0,13%. Na Ásia, as bolsas fecharam, majoritariamente, em alta. Xangai subiu 0,71%, Nikkei avançou 1,97%, e Kospi ganhou 0,14%. Na contramão, Hang Seng registrou baixa de 1,22%. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 1,38%, para US$ 102,38.  Às 8h16, o preço do barril do petróleo Brent tinha alta de 0,79%, enquanto o do WTI subia 0,60%. Dólar cai mais de 1%, e Ibovespa retoma patamar de 120 mil pontos A veiculação de notícia sobre a possibilidade de o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, impor tarifas adicionais a produtos específicos e não de forma generalizada levou à queda de 1,14% do dólar comercial, para R$ 6,1109. Ainda que Trump tenha negado a informação, o dia continuou marcado por mais apetite internacional ao risco. O Ibovespa subiu 1,26%, para 120.022 pontos. Para ficar de olho 👀 Ações da Vale: Companhia tem pior valor de mercado desde 2016, mostra Citi; perspectivas para o minério de ferro em 2025 trazem pessimismo para as ações ligadas ao setor, e bancos cortam preço-alvo da mineradora. Entenda. Combustível renovável: Petrobras faz primeira chamada pública para adquirir biometano e prevê incentivar mercado; iniciativa prevê recebimento de ofertas para contratação firme com entregas a partir de 2026. Saiba mais. Aberturas de capital: A mais longa seca de IPOs em 25 anos na bolsa brasileira deve se manter em 2025; bancos projetam novo ano sem ofertas devido aos juros altos e à crise de confiança com o governo, mas consideram listagem de ações em Nova York. Entenda. Captação da Vinci Compass: Em meio à turbulência do mercado, gestora concluiu captação de R$ 3,2 bilhões no seu quarto fundo de private equity; trata-se do maior veículo de sua história. Saiba mais. Gestão de patrimônio: Julius Baer assina acordo para vender operação no Brasil para o BTG Pactual por R$ 615 milhões, em dinheiro, abaixo do R$ 1 bilhão aventado durante a fase de negociação que envolveu outras instituições. Veja aqui. Proventos do JSCR11: Fundo imobiliário anunciou a distribuição de dividendos de R$ 1,00 por cota, referentes aos resultados de dezembro; valor corresponde a um dividend yield de 1,19%, maior patamar de retorno desde sua criação em julho de 2024. Leia mais. Recomendações do BB: GARE11 é um dos fundos imobiliários híbridos da carteira indicada pelo Banco do Brasil para janeiro, enquanto VRTA11 está na lista dos FIIs de papel. Veja mais. Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também. Até amanhã, às 9h20! Produzir um conteúdo altamente satisfatório não é fácil, e por isso, a gente investe muito em tempo, em pessoas e em conteúdos para trazer as principais notícias do dia. 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