Petróleo dispara com temores de restrição de demanda
Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
O último dia útil da semana promete ser bem movimentado, com a divulgação da inflação oficial brasileira e do "payroll" americano nesta manhã. Espera-se que o IPCA tenha atingido 4,84%, ficando, portanto, acima do teto da meta do Banco Central. À espera do principal indicador do mercado de trabalho americano levado em conta pelo Fed, os indicadores futuros americanos operavam perto da estabilidade às 8h29. No mercado internacional, as cotações do barril de petróleo têm forte alta decorrente de preocupações com a oferta da commodity por conta de possíveis novas sanções dos Estados Unidos à Rússia e ao Irã, ao mesmo tempo em que a demanda está sazonalmente maior devido ao inverno no Hemisfério Norte. Às 8h31, o Brent tinha alta de 2,95%, enquanto o WTI subia 3,03%.
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Nações desenvolvidas e em desenvolvimento
A principal distinção entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento está em suas bases econômicas. Países considerados ricos, como Estados Unidos, Japão e Alemanha, construíram economias diversificadas e de alta produtividade, com um foco predominante em setores industriais avançados e serviços especializados. Em contrapartida, economias de países mais pobres permanecem concentradas em atividades primárias, como agricultura e mineração, limitando suas perspectivas de crescimento.
As economias mais avançadas passaram por fases históricas de industrialização intensa, o que permitiu a criação de um ambiente propício para o desenvolvimento de setores de alta tecnologia, como a produção de eletrônicos, veículos e biotecnologia. Esses países, ao longo do tempo, viram o peso de indústrias básicas diminuírem, ao mesmo tempo em que indústrias mais sofisticadas e inovadoras, junto com o setor de serviços, ganharam protagonismo.
Petróleo em alta, inflação oficial brasileira e dados do
mercado de trabalho nos EUA pautam o dia
As atenções se voltam, nesta manhã, para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro e do acumulado de 2024, no Brasil, e do "payroll" americano. Estima-se que a inflação oficial brasileira tenha ficado em 4,84% no ano passado – a meta do Banco Central para o indicador era de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Na segunda-feira, a mediana das estimativas de economistas de mercado apontada para 2025 pelo Relatório Focus foi de 4,99%. Temores relacionados à inflação e a percepção do mercado financeiro de que o pacote de corte de gastos públicos anunciado pelo governo é insuficiente para o ajuste fiscal necessário resultaram em elevação da expectativa da Selic deste ano para 15%.
Juros mais altos inibem investimentos produtivos e elevam os custos de empréstimos, ao mesmo tempo em que contribuem para atrair aportes para aplicações renda fixa, incluindo o de estrangeiros, o que pode aliviar as pressões do câmbio.
À espera do "payroll" – principal indicador do mercado de trabalho americano levado em conta pelo Federal Reserve (Fed), os indicadores futuros americanos operavam perto da estabilidade às 8h29. S&P 500 perdia 0,08%, Nasdaq recuava 0,06%, e Dow Jones se mostrava estável. Ontem, as bolsas americanas não tiveram negócios à vista hoje devido ao funeral do ex-presidente americano Jimmy Carter.
No mercado internacional, as cotações do barril de petróleo têm forte alta decorrente de preocupações com a oferta da commodity por conta de possíveis novas sanções dos Estados Unidos à Rússia e ao Irã, ao mesmo tempo em que a demanda está sazonalmente maior devido ao inverno no Hemisfério Norte. Às 8h31, o Brent tinha alta de 2,95%, enquanto o WTI subia 3,03%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro avançou 0,40%, para US$ 102,76.
As bolsas asiáticas fecharam o último pregão da semana em queda: Xangai caiu 1,33%, Nikkei perdeu 1,05%, Hang Seng registrou baixa de 0,92%, e Kospi recuou 0,24%.
Às 8h21, as bolsas europeias não tinham tendência definida: CAC 40 (Paris) valorizava 0,37%, e DAX (Frankfurt) ganhava 0,30%. FTSE 100 (Londres) recuava 0,26%, e Euro Stoxx 600 tinha leve queda de 0,06%.
Dólar cai 1,11% e retoma patamar de 13 de dezembro
Ontem, o dólar caiu 1,11%, para R$ 6,0411 – foi o menor patamar desde 13 de dezembro. A desvalorização da moeda americana resultou do leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional.
O Ibovespa subiu 0,13%, para 119.781 pontos. A sessão teve liquidez abaixo da média como reflexo do não funcionamento das bolsas dos Estados Unidos em decorrência do funeral de Carter.
Para ficar de olho 👀
Complexo Portuário Multiuso: Transpetro – subsidiária de transporte da Petrobras – deve ter primeira parceria com porto privado, em complexo no Espírito Santo; objetivo é expandir operações de transbordo de petróleo e derivados entre navios. Entenda.
Volta aos escritórios: Petrobras aumenta carga de trabalho presencial de funcionários; novo modelo ocorrerá a partir de abril para empregados sem função gratificada e em maio para aqueles com funções como consultores e gerentes. Leia mais.
União entre Abra e Azul: Ações da Gol subiram 9%, a R$ 1,69, ontem, em meio à notícia de que a sua controladora e a concorrente devem assinar memorando, em breve, para discutir união de negócios. Saiba mais.
Crise da Americanas: Caso iniciado com revelação da maior fraude corporativa da história do Brasil completa dois anos neste sábado e ainda tem longo caminho pela frente; investigações policiais estão em curso e conclusão de inquérito é esperada até abril. Entenda.
Leilões na B3: Certames de concessões, privatizações e PPPs realizados na bolsa, no ano passado, bateram recorde tanto em número – 64 – quanto em investimentos contratados – R$ 186 bilhões; leilões de rodovias foram destaque. Leia mais.
Ativos de renda fixa americanos: Entenda como investir, considerando que o ciclo de queda de juros está perto do fim nos Estados Unidos. Veja aqui.
Proventos do GAME11: Fundo imobiliário informou guidance de dividendos para os próximos três meses, com pagamentos de R$ 0,101, R$ 0,095 e R$ 0,10 por cota, respectivamente. Saiba mais.
Dividendos do CLIN11: FI anunciou distribuição de R$ 1,00 por cota, referente aos resultados de dezembro; valor representa dividend yield mensal de 1,23% em relação ao preço de fechamento do papelno último dia útil do mês passado, de R$ 81,05. Entenda.
Projeções do TRXF11: Guidance do FII para distribuição de dividendos é de R$ 0,90 a R$ 0,93 por cota neste semestre; na próxima quarta, serão pagos proventos a investidores posicionados até 30 de dezembro. Leia mais.
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