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Leitoras e leitores do Seu Dinheiro, Trabalhar com reportagem às vezes exige um esforço adicional para se desligar do noticiário. É verdade que, enquanto muitos preferem se atualizar do que aconteceu durante a semana no sábado e domingo, muitos colegas de jornalismo se afastam das páginas dos jornais nesses dias — buscando, quem sabe, pensar menos no trabalho no horário de folga. Porém, é difícil viver sem esbarrar em nenhuma notícia, seja porque espiamos a barra de notificações do celular ou porque, sem querer, a televisão já liga em algum canal do tipo. E o que não faltou no fim de semana foram notícias para digerir. A queda do governo da Síria após mais de 20 anos de Bashar al-Assad à frente do país foi apenas uma delas. Não é preciso nem dizer que algum impacto nos preços do petróleo era esperado, tendo em vista que qualquer acirramento das tensões no Oriente Médio tende a mexer com o preço da commodity. Mas não foi o que aconteceu: o barril do Brent, referência internacional de preços, segue próximo das mínimas dos últimos três anos, oscilando entre US$ 71 e US$ 72 no início da manhã de hoje. Isso porque os investidores estão de olho em outra transição de poder: a escolha de um novo primeiro-ministro francês pelo presidente Emmanuel Macron, após a queda do governo de Michel Barnier na semana passada. Também há uma relativa calmaria com os ventos vindos da China, que se comprometeu a adotar uma política fiscal "mais proativa" e uma postura monetária "moderadamente frouxa", o que fez as bolsas saltarem por lá. Aqui no Brasil, o que não aconteceu está para acontecer. Nesta semana, ocorre a última reunião do Comitê de Política Monetária de 2024, que deve colocar a Selic no patamar de 12,00% ao ano, com uma elevação de 0,75 ponto percentual. Isso porque há uma desancoragem das expectativas com a inflação, especialmente após o dólar renovar as máximas acima dos R$ 6,00. Por falar na subida dos preços, nesta semana também acontece a divulgação do IPCA de novembro — que não deve capturar (ainda) a subida da moeda norte-americana. Por sorte, minha colega Dani Alvarenga separou tudo de mais importante que acontece nos próximos dias para você se manter informado ou informada pela manhã. Vale a leitura. Os investidores também começam a encarar sua carteira de investimentos no final deste ano. Para quem quer diversificar os investimentos, minha colega Larissa Vitória apurou que o fundo imobiliário favorito das corretoras para surfar a alta da Selic em dezembro é o KNCR11. Os motivos para esse apontamento você lê na reportagem especial. |
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| | O que você precisa saber hoje |
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ORIENTE MÉDIO É o fim da era Assad na Síria? Após 24 anos no poder, Bashar al-Assad deixa o país em meio à invasão de rebeldes em Damasco. Com deposição de Assad, governo sírio será supervisionado pelo antigo primeiro-ministro Mohammed Jalali. APURAÇÃO INTERNA Itaú (ITUB4) acusa ex-CFO de participar de esquema ilegal no banco e leva investigação ao BC; executivo nega acusações. O banco diz que Alexsandro Broedel, diretor financeiro da instituição até julho deste ano, teria violado políticas internas e agido em conflito de interesses para benefício próprio. DE SAÍDA DO CA Ronaldo Cezar Coelho, um dos maiores acionistas da Vibra (VBBR3), renuncia ao cargo de conselheiro da companhia. O empresário, que tem cerca de 8% da empresa e é o segundo maior acionista atrás do fundo Dynamo, havia sido indicado para o CA no início do ano. ENERGIAS RENOVÁVEIS O sol brilhou na Gerdau (GGBR4): companhia vai construir parque de energia solar de R$ 1,3 bilhão em Goiás. A planta terá capacidade total de cerca da 452 megawatt-pico (MWp) e mais de 60% da energia gerada será utilizada para a produção de aço da companhia no Brasil. ARTE + MODA O mercado de luxo precisa ‘desesperadamente’ retomar o crescimento e conquistar clientes; a solução pode ser uma passagem para Miami. Durante a Art Basel 2024, companhias que vendem bens de alto valor agregado têm a chance de se conectar com algumas das pessoas mais ricas do mundo. |
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A Eletrobras (ELET3) divulgou fato relevante informando que a empresa se reuniu com o governo para debater questões envolvendo o estatuto da empresa, conselho de administração e outros temas, explicou o BTG Pactual em um relatório recente. Entenda como isso afeta a empresa e o que fazer com as ações de ELET3 acessando o documento gratuitamente. |
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| | MAIS SOBRE O AUTOR Renan Sousa É repórter do Seu Dinheiro. É formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @RenanSSousa1 COLABORAÇÃO Dani Alvarenga |
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