Preocupações com inflação e questão fiscal estão no centro das atenções
Terça-feira, 18 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
No primeiro dia da reunião do Copom, o mercado segue de olho em declarações do governo que afetem as expectativas em relação às contas públicas e à inflação brasileira. Nesta manhã, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concede entrevista à rádio CBN, e as falas devem afetar os negócios da B3 e do câmbio hoje. Nesta terça-feira, Lula tem reuniões previstas com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e com outros ministros. Nos Estados Unidos, saem hoje dados de vendas no varejo e produção industrial referentes a maio, além de estoques semanais de petróleo bruto. Representantes do Fed participam de eventos. A maioria das bolsas asiáticas fechou com valorização. Em Dalian, o minério de ferro subiu 0,24%, para US$ 113,08.
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Dispersão do valor justo
Quarenta e dois gestores de dinheiro em uma empresa de gestão de ativos receberam uma descrição resumida de um negócio; os dados incluíam demonstrativos financeiros dos últimos três anos e projeções para os próximos dois anos. Eles foram convidados a estimar o valor justo da ação. O resultado - a mediana do ruído ou dispersão nas estimativas foi de 41%. À primeira vista, isso é uma divergência surpreendentemente ampla. Provavelmente foi uma boa indicação das opiniões divergentes que você encontraria entre os avaliadores sobre o valor justo das ações.
Reunião do Copom começa em cenário de mercado apreensivo com desancoragem das expectativas de inflação
No primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado segue de olho em declarações do governo que afetem as expectativas em relação às contas públicas e à inflação brasileira. Nesta manhã, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concede entrevista à rádio CBN, e as falas devem afetar os negócios da B3 e do câmbio hoje.
Lula já falou em cortar gastos, mas o mercado continua temeroso em relação à possibilidade de mudanças no arcabouço fiscal para comportar aumento dos desembolsos públicos.
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ao presidente a evolução das receitas e despesas, e os principais gastos com programas do governo. Lula teria ficado "extremamente mal impressionado", segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ao tomar conhecimento do crescimento dos subsídios da União, que chegam a quase 6% do Produto Interno Brasileiro (PIB).
Nesta terça-feira, Lula tem reuniões previstas com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e com outros ministros.
No radar do mercado, está também a expectativa em relação ao que será proposto pelo Congresso Nacional como forma de compensar a continuidade da desoneração da folha dos 17 setores que mais empregam e dos municípios.
Nos Estados Unidos, saem hoje dados de vendas no varejo e produção industrial referentes a maio, além de estoques semanais de petróleo bruto. Representantes do Federal Reserve (Fed) participam de eventos.
Às 8h18, os indicadores futuros de Nova York operavam sem tendência definida. S&P 500 tinha leve alta de 0,01%, Nasdaq futuro avançava 0,12%, e Dow Jones futuro caía 0,09%.
Na Europa, as bolsas subiam no início da manhã. Às 8h17, DAX (Frankfurt) registrava elevação de 0,27%, CAC 40 (Paris) ganhava 0,41%, Euro Stoxx 600 avançava 0,44%, e FTSE 100 (Londres) tinha alta de 0,33%.
A maioria das bolsas asiáticas fechou com valorização: Xangai (+0,48%), Nikkei (+1,00%) e Kospi (+0,72%). Por outro lado, Hang Seng registrou baixa de 0,11%.
Em Dalian, o minério de ferro subiu 0,24%, para US$ 113,08.
Preocupações fiscais e avaliação de que juros americanos continuarão elevados faz Ibovespa cair 0,44% e dólar subir 0,73%
O Ibovespa fechou em queda de 0,44%, a 119.138 pontos, como consequência de preocupações relacionadas à questão fiscal e à condução da política monetária pelo Copom. O dólar subiu 0,73%, para R$ 5,4214, refletindo a expectativa de que os juros americanos sigam elevados por mais tempo.
O Relatório Focus apontou que a mediana das projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 3,90% para 3,96%.
As estimativas para a Selic aumentaram de 10,25% para 10,50%, o que indica entendimento de que o Banco Central (BC) tende a manter a Selic no atual patamar.
Imbróglio da Petrobras com a União: Conselho de administração da companhia aprova pagamento de R$ 19,8 bilhões referente a acordo; medida pode abrir espaço para que a estatal decida, antes de dezembro, distribuir R$ 21,9 bilhões em dividendos extraordinários de 2023 retidos em reserva de capital. Leia mais.
Transição energética: Brasil inaugura, dentro da usina Itaipu Binacional, a primeira fábrica de petróleo sintético para aviação a partir de biogás e hidrogênio verde. Saiba mais.
Diminuição do volume de petróleo: Brasil deixa de produzir 80 mil barris por dia e de R$ 200 milhões em impostos por mês com greve do Ibama, segundo presidente do IBP; projetos não estão recebendo licença para entrar em operação. Leia mais.
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Nova bolsa de derivativos: Ex-executivos da XP e fundador da corretora Ideal lançam empresa, batizada de A5X, que irá atuar inicialmente no mercado de derivativos; negócio começa com investimento da ordem de R$ 200 milhões. Saiba mais.
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Dividendos do OIAG11: Fundo fará distribuição de proventos de R$ 0,09 por cota, o equivalente a 13,1%; nos últimos 12 meses, dividend yield do fundo é de 16,2%. Saiba mais.
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